Argumento de ETHAN HAWKE e arte de GREG RUTH

 

O actor Ethan Hawke concebeu inicialmente este argumento para um filme que queria fazer, que revelasse a verdade nua e crua das guerras que opuseram os colonizadores e soldados americanos aos índios Apache. Nunca conseguiu concretizar esse projecto, e decidiu então transformá-lo num romance gráfico, aliando-se ao artista Greg Ruth e à sua magnífica arte a preto e branco, criando uma narrativa potente e terrível sobre um episódio complexo e cruel da conquista do Oeste.

 

O ano é 1872, na nação Apache, uma região dividida por décadas de guerra. Goyahkla, um jovem guerreiro, perdeu a sua família e todos os que alguma vez amou. Mas, depois de uma visão, vai pedir ao chefe Apache Cochise que o deixe comandar um ataque contra a vila Mexicana de Azripe. Será esta manifestação feroz de coragem que irá transformar o jovem Goyahkla no famoso herói índio Gerónimo. Os índios Apache iriam combater os seus inimigos, as forças do Exército Americano, ao longo de décadas, perdendo aqueles que amavam, tentando salvar as terras dos seus antepassados e a sua cultura, até estarem reduzidos a chamarem-se a si próprios "Indeh", ou "aqueles que estão mortos".

 

INDEH captura a narrativa riquíssima de nações em guerra - contada pelos olhos de Naiches, filho do chefe Apache Cochise, e de Gerónimo, dois homens que procuraram encontrar a paz e o perdão neste conflito, e revela-nos também o tremendo custo espiritual e emocional das Guerras Apache. Fruto de investigações exaustivas, INDEH permite-nos aperceber de maneira notável as diferenças culturais, o horror da guerra, a busca pela paz, e, em última instância, a vingança, nesta grande saga. Os Apaches deixaram uma marca indelével na nossa percepção do Oeste Americano, e INDEH mostra-nos porquê.

 

"Este fabuloso romance gráfico mostra-nos todo o orgulho e a nobreza de um povo cuja cultura está emprenhada de ritos, crenças, regras sociais e mesmo da astúcia necessária para sobreviver. Longe dos clichés da mitologia Holywoodesca, Indeh coloca-se com empatia no lugar do índio americano, algo que ainda hoje parece ser raro nos Estados Unidos."

Le Figaro

 

“Este romance gráfico é um verdadeiro murro no estômago, e uma leitura obrigatória e bem-vinda para introduzir os leitores às realidades do ‘Destino Manifesto’ e da expansão Americana pelo continente. (...) Belíssimo, mas brutal, este livro é um olhar desolador e terrível sobre como o Oeste foi na realidade ‘conquistado’."

Jennifer Rothschild, Biblioteca Pública de Arlington (cidade onde se situa o cemitério militar oficial dos EUA, onde são enterrados desde a Guerra Civil os mortos das guerras americanas).

 

ETHAN HAWKE é um actor, realizador e argumentista famoso, bem como um grande romancista, com três livros publicados. Apareceu já em mais de quarenta filmes, e foi já nomeado para Óscares, para um Tony Award e um Drama Desk Award. GREG RUTH é um ilustrador e autor premiado de banda desenhada, que trabalha em comics desde 1993, tendo também ilustrado inúmeros livros infantis. Em Portugal está editado o seu livro Freaks: No Coração da América, com argumento de Steve Niles (Devir).

 

Indeh: Uma História das Guerras Apache

240 páginas, preto e branco, capa dura. Formato: 21,50 x 27,50.

INDEH: Uma História das Guerras Apache (ESGOTADO)
€0.00

Argumento de ED BRUBAKER, arte de SEAN PHILLIPS e cores de ELIZABETH BREITWEISER

 

Um dos maiores romances gráficos da banda desenhada americana contemporânea!

VENCEDOR DO PRÉMIO EISNER PARA MELHOR SÉRIE

 

Hollywood, 1948 - Um filme noir que não consegue ser terminado, preso em filmagens que nunca acabam. Um escritor perseguido pelos pesadelos da guerra. A morte suspeita de uma jovem estrela de cinema. O passado suspeito da estrela que a substituiu. E um produtor e o seu chefe de segurança capazes de fazerem tudo o que for preciso para manter as câmaras a rolar, no preciso momento em que o Perigo Vermelho, as investigações do FBI e as listas negras começam a destruir a cidade.

 

THE FADE OUT é um mistério épico que vai muito para além de um simples homicídio, e é o mais ambicioso romance gráfico até à data de dois dos mestres da banda desenhada noir, Ed Brubaker e Sean Phillips, com a ajuda da célebre colorista Elizabeth Breitweiser. Esta edição integral de luxo junta toda a história num só volume, complementado por mais de 50 páginas de extras, arte e informação adicionais.

 

“Uma história policial tão boa como THE BIG SLEEP (À Beira do Abismo) e que se lê como se fosse um dos pesadelos do James Ellroy.”

FRANKIE BOYLE

 

The FADE OUT: Crepúsculo em Hollywood

Formato Comic Deluxe (18,5 x 28), 400 páginas a cores, capa dura.

The FADE OUT: Crepúsculo em Hollywood
€35.00

Argumento de MARK WAID e arte de PAUL AZACETA

 

Mark Waid (Kingdom Come) e Paul Azaceta (Outcast) assinam este romance gráfico bem negro, a meio caminho entre o policial noir e o thriller, e a história de vigilantismo no limite do super-herói:  a história de um indivíduo misterioso, decidido a devolver o nome e a dignidade aos mortos anónimos enterrados em Potter's Field, um cemitério para os esquecidos perto de Nova Iorque.

 

John Doe. Um homem que não tem identidade. Que não tem história. Que não deixa impressões digitais. Fazendo apelo a uma rede de agentes que agem fora dos circuitos tradicionais e que não se conhecem uns aos outros, deu a si próprio a missão de descobrir o passado e o nome de todos aqueles que foram assassinados injustamente e enterrados neste cemitério.

 

Mas que passado é que John Doe está a tentar esconder? E como é que ele conseguirá encontrar as chaves desse passado neste cemitério dos esquecidos? Investigações, ruas e vielas escuras, perigos, conspirações... POTTER'S FIELD é um thriller negro raramente visto nos comics.

 

“Mark Waid coloca toda a história em movimento com uma premissa bem sólida e um mistério intrigante, mas é Azaceta quem dirige a história, pintando-nos um mundo negro para esse mistério habitar.”

- Ain't It Cool News

 

 

POTTER’S FIELD: O Cemitério dos Esquecidos

Formato comic (17 x 26), capa dura, 104 pgs. a cores.

POTTER’S FIELD: O Cemitério dos Esquecidos
€12.00

Adaptado do romance de Antonio Tabucchi por Pierre-Henry Gomont

 

“Afirma Pereira é um romance existencial decididamente optimista.”

Antonio Tabucchi

 

Obra emblemática sobre a resistência contra o totalitarismo e a censura, Afirma Pereira conta a progressiva tomada de consciência de um homem dos anos 1930 contra a ditadura que se vai erguendo no seu país, aqui contada numa adaptação gráfica profunda, imbuída de uma notável expressividade e dinamismo no seu desenho. Um verdadeiro retrato duplo: o de um homem cheio de sensibilidade humanista, e o de uma Lisboa ao mesmo tempo plena de cor e de melancolia.

 

Afirma Pereira, de Antonio Tabucchi, é um dos mais belos romances do escritor italiano, que era quase um português por adopção e por paixão pelo nosso país. E é também um dos mais interessantes e complexos romances para adaptar a banda desenhada: o artista francês Pierre-Henry Gomont aceitou o desafio lançado pela sua editora, a Sarbacane, e produziu um dos mais belos e mais premiados livros de BD de 2016, num estilo que é uma verdadeira homenagem aos céus e cores do nosso país, e à sua capital, Lisboa.

 

Afirma Pereira foi nomeado como um dos cinco finalistas do Prémio da Crítica francesa (Prix ACBD) para 2017, e venceu o prestigiado Prix RTL, escolhido de entre as bandas desenhadas seleccionadas por essa popular cadeia de rádio francesa, e acabou por vencer também o Prix Château de Cheverny para a banda desenhada histórica de 2017.

 

“Tudo funciona maravilhosamente nesta BD” - Le Monde

“Uma BD que é uma paixão!” - France Inter

“O olhar do leitor perde-se nas pranchas fabulosas que nos mostram o clima abafado daquele Portugal dos anos 30” - Les Inrockuptibles

 

“...O Doutor Pereira é alguém que sofre de uma espécie de Bovarismo, que vive a sua vida por livros interpostos, mas vão ser as escolhas de um jovem, o Monteiro Rossi, que lhe vão permitir mudar. Este livro constitui uma declaração de amor à literatura politicamente empenhada e ao percurso que um livro pode fazer na vida duma pessoa e de um país. Afirma que as palavras e a escrita são também elas uma maneira de estar presente no mundo. Mas este romance é mais um livro sobre o empenhamento político do que propriamente um livro politicamente empenhado, e Pereira é uma personagem muito contemporânea, uma espécie de símbolo de reacção do dia-a-dia face a ameaças contra a democracia.”

Pierre-Henry Gomont, in dBD (Setembro 2016)

 

AFIRMA PEREIRA de Pierre-Henry Gomont

Formato álbum, 20,5 x 28, capa dura, 160 pgs. a cores.

AFIRMA PEREIRA
€18.00

Anne-Caroline Pandolfo e Terkel Risbjerg - os autores de O Astrágalo - apresentam um retrato audacioso e imaginativo de Karen Blixen, a autora de “África Minha” e “A Festa de Babete”, uma das mulheres mais livres e originais da primeira metade do século 20, e que deixou uma marca indelével e complexa na cultura do seu país, a Dinamarca.

 

A vida (ou as vidas) da Baronesa Karen Blixen desfila à nossa frente neste álbum. Desde uma infância com um pai adorado mas muito ausente, um aventureiro nunca satisfeito, e com uma mãe encerrada na mentalidade conservadora da Dinamarca do final do século XIX, até uma aventura desesperada para escapar a um destino que lhe tinha sido traçado, burguês e aborrecido: aceita casar com o Barão Bror Blixen, e tomar as rédeas de uma plantação de café no Quénia... onde descobrirá uma paixão louca, o seu grande amor africano... até ao seu regresso à Dinamarca e à sua coroação como autora literária famosa.

 

Anne-Caroline Pandolfo e Terkel Risbjerg trabalham juntos há alguns anos, em adaptações à banda desenhada de livros vários, e em projectos próprios. Anne-Caroline Pandolfo é ilustradora e argumentista; um encontro fortuito com produtores de filmes leva-a a realizar duas curtas-metragens animadas para crianças, e isso vai encorajá-la a continuar esse trabalho criativo na banda desenhada. Terkel Risbjerg é um artista dinamarquês que estudou cinema e filosofia em Copenhaga, e acabou por se fixar em França, onde trabalhou alguns anos em animação, tendo trabalhado nomeadamente em Le Chat du Rabin e na série Yakari. Juntos, assinaram já cinco romances gráficos: O Astrágalo (já editado pela G.Floy), bem como Mine: Une Vie de Chat, Le Roi des Scarabées, e mais recentemente Perceval, adaptação do Romance de Perceval, publicado nas Éditions Le Lombard - e este A Leoa. Para o seu próximo projecto, adaptarão para BD o célebre romance Serena, de Ron Rash.

 

“Redescoberta pelo grande público pela ocasião da estreia do filme Out of Africa (1985), a autora dinamarquesa não se pode reduzir a um único romance. E é isso que demonstram Anne-Caroline Pandolfo e Terkel Risbjerg com A Leoa. Morta aos setenta e sete anos, Karen Blixen, no fim, apenas viveu dezassete anos na sua fazenda de Mbogani! (...) Um álbum que não é bem uma autobiografia no sentido estrito, mas sim um álbum que retoma os princípios do conto, em que a singularidade do destino da heroína é entendida através do olhar das fadas totémicas que se aproximaram do seu berço e zelaram para que ela se tornasse quem acabou por ser.”

Chroniques BD Gest

 

Para uma interessante entrevista dos autores no célebre programa de TV Francês La Grande Librairie! apresentado por François Busnel, sigam este link para o Youtube:

 

https://youtu.be/YsV9FTW0M8o

 

A LEOA: Um Retrato Gráfico de Karen Blixen

Formato álbum, 20,5 x 28, capa dura, 192 pgs. a cores.

A LEOA: Um Retrato Gráfico de Karen Blixen
€17.99

Anne tem 19 anos, e parte um osso do tornozelo chamado astrágalo, ao saltar a parede da prisão onde está presa por assalto. Salva por Julien, um ladrão como ela, Anne irá esconder-se, sofrer, rebelar-se, voltar a fugir, tanto faz, está loucamente apaixonada por Julien. Estavam em fuga, são livres e totalmente, furiosamente selvagens... E a sociedade autoritária do pós-guerra da França vai fazer-lhes pagar o preço dessa liberdade.

Lançado em 1965, O Astrágalo fez descobrir a milhões de leitores o destino de uma jovem mulher escandalosamente livre na França de antes de Maio 68. Desse destino, Albertine conseguiu fazer uma grande obra, graças ao “estilo Sarrazin”, uma maneira de escrever que misturava a frescura do argot, o calão francês tão típico de Paris, a mestria da língua francesa e verdadeiros achados poéticos, sob o signo de uma liberdade audaciosa, tónica e cheia de humor. O Astrágalo é o primeiro volume de uma autobiografia que continuou em La Cavale e depois La Traversière. No ano em que saiu esse terceiro romance, 1967, Albertine Sarrazin morreria numa mesa de operações. Ainda não tinha 30 anos.

O Astrágalo
€13.99