Por Greg Ruth e Ethan Hawke

Na calma e modesta cidade de Huntsville, Texas, Jack "Meadowlark" Johnson e Cooper, o seu filho adolescente, embarcam numa aventura de proporções épicas. Contado ao longo de apenas um dia, este empolgante romance gráfico conta a luta de Cooper para sobreviver à espiral de consequências catastróficas dos erros do seu pai. Enquanto Cooper e o pai percorrem as progressivas ameaças de violência, têm também de gerir a sua relação agressiva e disfuncional, mas carinhosa.

Inspirando-se na infância dos autores no Texas e nas suas relações com os próprios filhos, este crime noir contemporâneo é uma cativante história sobre a devastadora transição para a idade adulta. Enquanto pai e filho lutam para entender o seu lugar no mundo e nas vidas um do outro, a tensão e o ressentimento ameaçam transbordar. Tão emocionalmente sugestivo quanto visualmente deslumbrante, este livro é uma aventura de pai e filho que ficará certamente para a história.

"Deslumbrantemente comovente, um murro no estômago ardente e uma reviravolta total. Meadowlark é um livro para a história. Transcende géneros e expande a forma do romance gráfico. É uma daquelas dádivas que vai continuar a dar frutos — e influenciar criadores — nas próximas décadas.’’
-Bill Sienkiewicz, autor/ilustrador

GREG RUTH é o autor/ilustrador best-seller do New York Times de The Lost Boys e Indeh e desde 1993 que tem escrito livros e comics. Greg é também autor de livros infantis como Pure Enduring Spirit (com Barack Obama), Red Kite, Blue Kite (com Ji Li Jiang), A Pirate's Guide to First Grade (com James Prelier) e o mais recente, editado por Feiwell & Friends, intitulado Coming Home. As suas obras incluem Sudden Gravity, Freaks of the Heartland, Conan: Born on the Battlefield, The Matrix e Goosebumps. Vive e trabalha em Western Massachussets.

ETHAN HAWKE escreveu o seu primeiro romance gráfico com o ilustrador Greg Ruth, Indeh, que entrou prontamente no primeiro lugar da lista de best-sellers do New York Times em 2016. As suas obras literárias incluem os best-sellers do New York Times Rules for a Knight, Ash Wednesday e The Hottest State. Também actuou em mais de cinquenta filmes e realizou três filmes e um documentário. Foi nomeado para quatro Óscares.

Formato comic deluxe (21,0 x 26,0 cm), capa dura, 256 pgs, a cores

€35.00
ISBN 9788367571135

Por BARRY WINDSOR-SMITH

Finalmente, Monstros, de Barry Windsor-Smith, chega numa edição que tem tudo para ser um dos grandes álbuns de banda desenhada do ano em Portugal.

Uma autêntica tour de force de narrativa visual de 360 páginas, MONSTROS tem uma copiosa tela narrativa, em igual parte drama familiar, thriller e viagem metafísica, um retrato íntimo de indivíduos que tentam recuperar as vidas que lhes foram roubadas e uma odisseia política épica que percorre duas gerações da história americana.

MONSTROS é ilustrado com a impecável técnica e lápis e tinta de Windsor-Smith, com a narrativa visual mais sofisticada da carreira do artista, com uma notável sensibilidade de gestos e composição.

 

Com trechos de ternura comovente, dor agonizante, redenção, sacrifício e violência avassaladora, MONSTROS é um dos romances gráficos mais intensos alguma vez ilustrado.

 

ESTAMOS EM 1964. Bobby Bailey ainda não sabe que está prestes a cumprir o seu trágico destino quando se vai alistar nas Forças Armadas. Traumatizado, inocente, discreto e com vontade de escolher o seu passado e focar-se no futuro, Bobby é o candidato perfeito para uma experiência secreta dos EUA, uma continuação macabra de um programa genético descoberto na Alemanha nazi, 20 anos antes, no final da 2.ª Guerra Mundial.

O único aliado de Bailey e o seu protector é o sargento McFarland, que intervém e dá início a uma sequência de eventos que se descontrolam completamente. À medida que os monstros se multiplicam, tornando-se reais e metafóricos, a história atinge o crescendo de um autêntico Juízo Final moral.

Um épico fantasticamente ilustrado por um mestre, pleno de emoção, introspecção e empatia. Após uma influente carreira de cinco décadas, Windsor-Smith cria a sua magnum opus.
- THE ­LIBRARY­ JOURNAL

Brilhante. Uma grande e sombria obra de 365 páginas de angústia pós-guerra... contada com força e completamente comovente.
— THE GUARDIAN

Um dos grandes épicos literários da banda desenhada, uma obra-prima de história e arte e um presente generoso e inesperado de um criador lendário no comando total de seu ofício.
— FORBES

BARRY WINDSOR-SMITH começou a carreira como um jovem fã de comics, onde ilustrava personagens da Marvel como os X-Men e o Demolidor no estilo tradicional da Marvel do final da década de 60. No entanto, a partir de 1971, rompeu com a fórmula Marvel ao começar a ilustrar Conan, chamando a atenção com a sua abordagem estilística inovadora e estilizada, conquistando o respeito dos seus pares e fãs e granjeando inúmeros prémios da indústria. Parte de uma geração de jovens artistas que incluía os compatriotas Berni Wrightson, Mike Kaluta e Jeff Jones, Windsor-Smith traçou o seu próprio caminho independente. Nos anos 90, criou, escreveu e ilustrou três series de comics independentes, The Freebooters, Young Gods e The Paradox-Man. Em 1999 e 2001, a Fantagraphics publicou dois livros de arte autobiográficos seus, os volumes 1 e 2 de Opus.

Monstros é a sua primeira obra em 16 anos.

Formato deluxe (20,5 x 29 cm), capa dura, 368 pgs. p/b

€40.00
ISBN 9788366589643

Escrito e desenhado por JEFF LEMIRE

 

“Jeff Lemire é o Stephen King dos comics.”

- MACLEANS

 

Os dias de glória de Derek Ouelette já acabaram, e a sua carreira de jogador de hóquei terminou em desgraça há mais de uma década, depois de um incidente violento sobre o gelo. Desde então, vive da sua reputação, na pequena vila do Norte remoto do Canadá onde nasceu, sempre a beber demais e a envolver-se em rixas com quem o ofenda. Mas não contou com o regresso da sua irmã Beth, que aparece um dia vinda do nada, a fugir de um namorado abusivo. Os dois irmãos escondem-se numa cabana isolada na floresta, numa tentativa de se voltarem a conhecer, e de exorcizar os terríveis segredos do seu passado... enquanto o ex-namorado de Beth a persegue e se aproxima, ameaçando lançar Derek e Beth de novo numa espiral de destruição para o mundo que eles estão desesperadamente a tentar deixar para trás.

 

Ao mesmo tempo comovente e angustiante, Roughneck é uma obra-prima de um dos maiores criadores de banda desenhada contemporâneos - uma história profundamente tocante de família e dos seus passados e segredos, e do desejo de quebrar um ciclo de violência, qualquer que seja o preço.

 

Os leitores portugueses já tiveram a oportunidade de descobrir a obra de Jeff Lemire e a sua imensa versatilidade como escritor de vários géneros, desde super-heróis (Velho Logan ou Black Hammer), passando pelo space opera (Descender) ou pelo terror (Gideon Falls), e com este livro podem descobrir o seu lado mais humano, como cronista da vida do dia a dia nas paisagens vastas da América e do grande norte do Canadá. A acção decorre na isolada e perdida vila canadiana de Pimitamon, que significa na língua Cree “encruzilhada”, palavra que resume de modo perfeito o novelo de escolhas e de caminhos possíveis que os protagonistas terão de resolver, na sua viagem pelo seu passado atormentado, presente angustiante, e possível futuro. Roughneck representou para o autor um regresso aos temas que o tinham tornado famoso no início da sua carreira, com obras como Essex County, e é uma lição magistral de narrativa sequencial, uma história poderosa sobre a tragédia humana, e também sobre a esperança e a redenção sob todas as suas formas.

 

“Álcool, toxico-dependência, os ciclos da violência que se vão perpetuando no tempo e no interior das famílias, a herança da cultura nativa americana, e o hóquei, esse desporto nacional do Canadá, tudo isso irá voltar à superfície neste conto sobre os aspectos mais reprimidos e repressivos, da vida canadiana”

- Irene Velentzas, The Comics Journal

 

“Comovente.. poderoso... é um grande prazer ver Jeff Lemire a explorar a paisagem emocional de vidas que muitos prefeririam esquecer - e mostrar-nos como, ainda assim, elas têm valor.”

- Publisher’s Weekly

 

JEFF LEMIRE é um autor best-seller do New York Times, e o autor premiado e aclamado de romances gráficos como Essex County, The Underwater Welder, The Nobody, Sweet Tooth, ou Trillium. Escreveu também inúmeras histórias para alguns dos títulos de super-heróis mais conhecidos da DC, Marvel ou Valiant, bem como séries de banda desenhada para a maioria das editoras americanas com artistas variados, incluindo Descender, Gideon Falls ou Black Hammer, tendo ganhado com estas duas últimas o Prémio Eisner de Melhor Nova Série. Vive em Toronto com a família.

 

Formato Comic Deluxe (19x28), 272 páginas a cores, capa dura.

€30.00
ISBN 9788365938923

Adaptado do romance de MILTON HATOUM por GABRIEL BÁ e FÁBIO MOON.

Omar e Yaqub são irmãos gémeos, mas embora partilhem as mesmas feições, são completamente diferentes um do outro. E o amor possessivo de Zana, a sua mãe, vai agitar ainda mais o conflito entre ambos, até ao evento que irá desencadear o drama no centro deste relato... Yaqub, o “filho bom”, é enviado do seu Brasil natal para viver com familiares no seu Líbano ancestral, regressando cinco anos depois, transformado, a um país que para ele já é estranho, e a um irmão que ele continua a detestar. Estes segredos de família irão mergulhar o leitor numa saga sobre identidade, amor, perda, enganos e a destruição de laços familiares, ambientada em Manaus, na década de cinquenta.

Um dos livros mais importantes da literatura brasileira contemporânea, Dois Irmãos tem vindo a conquistar gerações de leitores desde a sua publicação em 2000, tendo igualmente vencido o Prémio Jabuti, o mais prestigiado prémio literário do Brasil. Foi com o mesmo entusiasmo desses leitores que os premiados autores de banda desenhada Fábio Moon e Gabriel Bá, também eles dois irmãos, embarcaram na missão de adaptar a obra de Milton Hatoum como romance gráfico. Ao mesmo tempo que preserva a força narrativa de Hatoum, esta adaptação evidencia o talento artístico de Bá e Moon. A partir do seu traço, a vida dos gémeos Yaqub e Omar, e a sua rivalidade que tem o potencial de destruir uma família, ganha novos contornos épicos. A Manaus de Bá e Moon, feita de um jogo de luz e sombras, de branco e preto, acolhe este drama que cruza gerações e, seja nos grandes planos ou nos mais ínfimos detalhes, instila no enredo original de Hatoum uma energia e vitalidade novas.

“Os segredos e mentiras complexos que residem no coração desta família têm como pano de fundo paisagens e vistas quase cinemáticas. Bá e Moon representam poderosamente o dinamismo naturalista do Brasil na sua arte: formas orgânicas, fluidas, dramáticas, contrastadas com o lado angular e duro das suas personagens. A sua arte a preto e branco forte, carregada e dinâmica, consegue expressar as subtilezas da tensão quase palpável, mas muito contida, entre os membros da família, um brutal espancamento às mãos da polícia, ou o erotismo electrizante de uma dança exótica. Bá e Moon trazem para esta narrativa a sua elegância confiante e decidida, e conseguem reflectir nela as graduações de cinzentos que existem nesta tremenda saga familiar.”

- Publishers Weekly

Fábio Moon e Gabriel Bá são irmãos gémeos e nasceram em 1976, em São Paulo. Publicaram o seu primeiro fanzine de BD em 1993, e em 1997 lançaram o fanzine 10 Pãezinhos, que venceu o prémio HQ Mix de melhor fanzine e de artistas revelação em 2000. Nestes mais de vinte anos, os dois produziram BD para o mercado brasileiro e internacional, incluindo as séries Daytripper, The Umbrella Academy (com Gerard Way, editado em Portugal pela Devir) ou Casanova (com Matt Fraction). Em 2008, O Alienista, a sua adaptação do clássico de Machado de Assis, recebeu o prémio Jabuti. Daytripper (editado em Portugal pela Levoir), estreou em primeiro lugar na lista de mais vendidos do New York Times e ganhou os prémios Eisner Award e Harvey Award (Estados Unidos), o Eagle Award (Reino Unido), o prémio de melhor BD no festival Les Utopialles, em Nantes, e entrou na seleção oficial do Festival International de la Bande Dessinée d’Angoulême 2013 (França).

Nascido em Manaus em 1952, Milton Hatoum estudou arquitectura. Estreou-se na ficção com Relato de um certo Oriente, publicado em 1989 e vencedor do prémio Jabuti de melhor romance do ano. O seu segundo romance, Dois irmãos, foi traduzido para oito idiomas. Com Cinzas do Norte, de 2005, Hatoum ganhou os prémios Jabuti, Bravo!, APCA e Portugal Telecom. Em 2008, publicou a sua primeira novela, Órfãos do Eldorado, em 2009, o livro de contos A cidade ilhada e, em 2013, viu as suas crónicas reunidas em Um solitário à espreita. Em Portugal, estão editados pela Penguin Random House/Companhia das Letras os seus romances Dois irmãos , Relato de um certo Oriente e A noite da espera.

 

Dois Irmãos venceu o prémio Eisner para Melhor Adaptação Literária, o prémio Harvey para Melhor Álbum Estrangeiro e o Troféu HQ Mix para Melhor Adaptação.

Formato 22 x 28, 232 páginas a p/b, capa dura.

€22.00
ISBN 9788365938756

Argumento de ED BRUBAKER e arte de SEAN PHILLIPS

 

Uma novela gráfica do universo CRIMINAL.

 

Da dupla criadora de The FADE OUT: Crepúsculo em Hollywood, vencedor do prémio Eisner para Melhor Série Limitada (2016) e do Galardão BD do Comic Con Portugal para Melhor Álbum Estrangeiro editado em Portugal (2019), e de CRIMINAL, a série policial noir que já valeu a Ed Brubaker o Eisner para Melhor Escritor três vezes, e que venceu os Eisners para Melhor Nova Série e Melhor Série Limitada, OS MEUS HERÓIS venceu em 2019 o prémio Eisner para Melhor Romance Gráfico Original.

 

Ellie sempre teve ideias muito românticas sobre os toxicodependentes. As almas trágicas de artistas atraídos por agulhas e comprimidos têm sido a obsessão dela desde a morte da sua mãe, também ela uma drogada. Mas quando Ellie acaba numa clínica de reabilitação para a alta sociedade, nem tudo é o que parece, e ela vai acabar por encontrar outro tipo de romance... muito mais perigoso. Pelas mãos da dupla Brubaker e Phillips, um conto alimentado a drogas e a cultura pop, de uma jovem rapariga em busca das trevas... e do que ela lá encontra.

 

Este curto romance gráfico (uma novela gráfica!) ambientado no universo implacável e terrível de Criminal, mete em cena dois jovens a tentar recuperar das suas dependências a substâncias aditivas numa clínica de reabilitação de luxo... dois jovens que se envolvem, e acabam por fazer sobressair um no outro os seus piores traços e hábitos. Obviamente, nem tudo é o que parece, neste conto sobre pessoas que tomam consistentemente as piores decisões possíveis, magoando tudo e todos à sua volta, e a si próprios.

 

Os Meus Heróis talvez seja uma das histórias mais pessoais que Ed Brubaker já contou em banda desenhada: muitos dos acontecimentos e da caracterização das personagens são baseados nas lembranças e memórias que o escritor tem da suia juventude. “A minha mãe era dependente, e eu cresci a ir com ela a reuniões dos alcoólicos anónimos, dos meus oito anos em diante, ia com ela pelo menos uma vez por semana. Tinha de ficar lá, calado, a ouvir pessoas a contarem as suas histórias, a chorarem e agradecerem uns aos outros pelo apoio, numa sala cheia de fumo, que cheirava a tabaco, mofo e café. Foi uma das experiências formativas das minha vida como escritor, e algo com que me tenho debatido. Desde muito novo que sabia tudo sobre agarrados e bêbados, e dava comigo a romantizar as dependências, como se fossem uma maldição de família que me ia apanhar. E creio que sempre quis escrever sobre isso. Sobre como podemos crescer a admirar pessoas ‘fracturadas’, e como, no fundo, todos estamos fracturados.”

 

Desenhado por Sean Phillips num dos seus momentos mais depurados e visualmente impressionantes, Os Meus Heróis conta também com as cores impressionantes de Jacob Phillips, que enche as suas páginas com cores variadas e surpreendentes - azuis, pastéis, amarelos pálidos... Em vez de cores planas, são dispersas, manchadas, inquietas, criando um efeito dinâmico e transbordando de vida, longe dos tons escuros e quentes que marcam as páginas da série principal de Criminal. Os Meus Heróis foi também o livro que relançou a série, depois de alguns anos de interrupção; depois de editar a fase inicial (que ficará completa em meados de 2020), a G. Floy irá atacar a nova série em finais de 2020.

 

Originalmente publicado como My Heroes Were Always Junkies.

 

Formato Comic Deluxe (19x28), 72 páginas a cores, capa dura.

€13.00
ISBN 9788365938565

Argumento de CULLEN BUNN e arte de VANESA R. DEL REY

 

SEM AVISO. SEM ESPERANÇA. SEM CURA.

 

Passou um ano desde o primeiro caso confirmado da doença do Homem Vazio, e nenhuma droga ou medicamento conseguiu travar o seu progresso. A causa é desconhecida, e os sintomas incluem acessos de raiva, alucinações e demência suicida, seguidos pela morte, ou por um estado inerte e sem vida, “vazio”. E, à medida que começam a emergir pelo país estranhos cultos homicidas, o FBI e o CDC lançam uma investigação conjunta ao Homem Vazio, numa tentativa desesperada de travar um culto bizarro e encontrar uma cura para a doença.

 

Cullen Bunn (escritor de Harrow County e Deadpool Mata o Universo Marvel) e Vanesa Del Rey são dois dos mais aclamados talentos de uma nova geração de criadores de comics, e estão em sincronia perfeita nesta assombrosa história policial e de terror, passada numa versão distópica do nosso mundo, em que uma aterrorizadora doença tomou proporções quase... sobrenaturais.

O Homem Vazio é uma história completa, auto-conclusiva.

 

 

“O Homem Vazio é uma narrativa imersiva, uma história ao mesmo tempo bizarra e familiar.”

- IGN

 

“A obra de Bunn e Del Rey é instantaneamente cativante, e combina de maneira fluida acção e exposição, criando uma leitura rápida e impressionante.”

- COMIC BOOK RESOURCES

 

 

O HOMEM VAZIO

Formato comic (17 x 26), capa dura, 160 pgs. a cores.

€15.00
ISBN 9788416510788

Argumento de ETHAN HAWKE e arte de GREG RUTH

 

O actor Ethan Hawke concebeu inicialmente este argumento para um filme que queria fazer, que revelasse a verdade nua e crua das guerras que opuseram os colonizadores e soldados americanos aos índios Apache. Nunca conseguiu concretizar esse projecto, e decidiu então transformá-lo num romance gráfico, aliando-se ao artista Greg Ruth e à sua magnífica arte a preto e branco, criando uma narrativa potente e terrível sobre um episódio complexo e cruel da conquista do Oeste.

 

O ano é 1872, na nação Apache, uma região dividida por décadas de guerra. Goyahkla, um jovem guerreiro, perdeu a sua família e todos os que alguma vez amou. Mas, depois de uma visão, vai pedir ao chefe Apache Cochise que o deixe comandar um ataque contra a vila Mexicana de Azripe. Será esta manifestação feroz de coragem que irá transformar o jovem Goyahkla no famoso herói índio Gerónimo. Os índios Apache iriam combater os seus inimigos, as forças do Exército Americano, ao longo de décadas, perdendo aqueles que amavam, tentando salvar as terras dos seus antepassados e a sua cultura, até estarem reduzidos a chamarem-se a si próprios "Indeh", ou "aqueles que estão mortos".

 

INDEH captura a narrativa riquíssima de nações em guerra - contada pelos olhos de Naiches, filho do chefe Apache Cochise, e de Gerónimo, dois homens que procuraram encontrar a paz e o perdão neste conflito, e revela-nos também o tremendo custo espiritual e emocional das Guerras Apache. Fruto de investigações exaustivas, INDEH permite-nos aperceber de maneira notável as diferenças culturais, o horror da guerra, a busca pela paz, e, em última instância, a vingança, nesta grande saga. Os Apaches deixaram uma marca indelével na nossa percepção do Oeste Americano, e INDEH mostra-nos porquê.

 

"Este fabuloso romance gráfico mostra-nos todo o orgulho e a nobreza de um povo cuja cultura está emprenhada de ritos, crenças, regras sociais e mesmo da astúcia necessária para sobreviver. Longe dos clichés da mitologia Holywoodesca, Indeh coloca-se com empatia no lugar do índio americano, algo que ainda hoje parece ser raro nos Estados Unidos."

Le Figaro

 

“Este romance gráfico é um verdadeiro murro no estômago, e uma leitura obrigatória e bem-vinda para introduzir os leitores às realidades do ‘Destino Manifesto’ e da expansão Americana pelo continente. (...) Belíssimo, mas brutal, este livro é um olhar desolador e terrível sobre como o Oeste foi na realidade ‘conquistado’."

Jennifer Rothschild, Biblioteca Pública de Arlington (cidade onde se situa o cemitério militar oficial dos EUA, onde são enterrados desde a Guerra Civil os mortos das guerras americanas).

 

ETHAN HAWKE é um actor, realizador e argumentista famoso, bem como um grande romancista, com três livros publicados. Apareceu já em mais de quarenta filmes, e foi já nomeado para Óscares, para um Tony Award e um Drama Desk Award. GREG RUTH é um ilustrador e autor premiado de banda desenhada, que trabalha em comics desde 1993, tendo também ilustrado inúmeros livros infantis. Em Portugal está editado o seu livro Freaks: No Coração da América, com argumento de Steve Niles (Devir).

 

Indeh: Uma História das Guerras Apache

240 páginas, preto e branco, capa dura. Formato: 21,50 x 27,50.

€0.00
ISBN 99788416510900

Argumento de ED BRUBAKER, arte de SEAN PHILLIPS e cores de ELIZABETH BREITWEISER

 

Um dos maiores romances gráficos da banda desenhada americana contemporânea!

VENCEDOR DO PRÉMIO EISNER PARA MELHOR SÉRIE

 

Hollywood, 1948 - Um filme noir que não consegue ser terminado, preso em filmagens que nunca acabam. Um escritor perseguido pelos pesadelos da guerra. A morte suspeita de uma jovem estrela de cinema. O passado suspeito da estrela que a substituiu. E um produtor e o seu chefe de segurança capazes de fazerem tudo o que for preciso para manter as câmaras a rolar, no preciso momento em que o Perigo Vermelho, as investigações do FBI e as listas negras começam a destruir a cidade.

 

THE FADE OUT é um mistério épico que vai muito para além de um simples homicídio, e é o mais ambicioso romance gráfico até à data de dois dos mestres da banda desenhada noir, Ed Brubaker e Sean Phillips, com a ajuda da célebre colorista Elizabeth Breitweiser. Esta edição integral de luxo junta toda a história num só volume, complementado por mais de 50 páginas de extras, arte e informação adicionais.

 

“Uma história policial tão boa como THE BIG SLEEP (À Beira do Abismo) e que se lê como se fosse um dos pesadelos do James Ellroy.”

FRANKIE BOYLE

 

The FADE OUT: Crepúsculo em Hollywood

Formato Comic Deluxe (18,5 x 28), 400 páginas a cores, capa dura.

€35.00
ISBN 9788416510702

Argumento de MARK WAID e arte de PAUL AZACETA

 

Mark Waid (Kingdom Come) e Paul Azaceta (Outcast) assinam este romance gráfico bem negro, a meio caminho entre o policial noir e o thriller, e a história de vigilantismo no limite do super-herói:  a história de um indivíduo misterioso, decidido a devolver o nome e a dignidade aos mortos anónimos enterrados em Potter's Field, um cemitério para os esquecidos perto de Nova Iorque.

 

John Doe. Um homem que não tem identidade. Que não tem história. Que não deixa impressões digitais. Fazendo apelo a uma rede de agentes que agem fora dos circuitos tradicionais e que não se conhecem uns aos outros, deu a si próprio a missão de descobrir o passado e o nome de todos aqueles que foram assassinados injustamente e enterrados neste cemitério.

 

Mas que passado é que John Doe está a tentar esconder? E como é que ele conseguirá encontrar as chaves desse passado neste cemitério dos esquecidos? Investigações, ruas e vielas escuras, perigos, conspirações... POTTER'S FIELD é um thriller negro raramente visto nos comics.

 

“Mark Waid coloca toda a história em movimento com uma premissa bem sólida e um mistério intrigante, mas é Azaceta quem dirige a história, pintando-nos um mundo negro para esse mistério habitar.”

- Ain't It Cool News

 

 

POTTER’S FIELD: O Cemitério dos Esquecidos

Formato comic (17 x 26), capa dura, 104 pgs. a cores.

€12.00
ISBN 9788416510528

Adaptado do romance de Antonio Tabucchi por Pierre-Henry Gomont

 

“Afirma Pereira é um romance existencial decididamente optimista.”

Antonio Tabucchi

 

Obra emblemática sobre a resistência contra o totalitarismo e a censura, Afirma Pereira conta a progressiva tomada de consciência de um homem dos anos 1930 contra a ditadura que se vai erguendo no seu país, aqui contada numa adaptação gráfica profunda, imbuída de uma notável expressividade e dinamismo no seu desenho. Um verdadeiro retrato duplo: o de um homem cheio de sensibilidade humanista, e o de uma Lisboa ao mesmo tempo plena de cor e de melancolia.

 

Afirma Pereira, de Antonio Tabucchi, é um dos mais belos romances do escritor italiano, que era quase um português por adopção e por paixão pelo nosso país. E é também um dos mais interessantes e complexos romances para adaptar a banda desenhada: o artista francês Pierre-Henry Gomont aceitou o desafio lançado pela sua editora, a Sarbacane, e produziu um dos mais belos e mais premiados livros de BD de 2016, num estilo que é uma verdadeira homenagem aos céus e cores do nosso país, e à sua capital, Lisboa.

 

Afirma Pereira foi nomeado como um dos cinco finalistas do Prémio da Crítica francesa (Prix ACBD) para 2017, e venceu o prestigiado Prix RTL, escolhido de entre as bandas desenhadas seleccionadas por essa popular cadeia de rádio francesa, e acabou por vencer também o Prix Château de Cheverny para a banda desenhada histórica de 2017.

 

“Tudo funciona maravilhosamente nesta BD” - Le Monde

“Uma BD que é uma paixão!” - France Inter

“O olhar do leitor perde-se nas pranchas fabulosas que nos mostram o clima abafado daquele Portugal dos anos 30” - Les Inrockuptibles

 

“...O Doutor Pereira é alguém que sofre de uma espécie de Bovarismo, que vive a sua vida por livros interpostos, mas vão ser as escolhas de um jovem, o Monteiro Rossi, que lhe vão permitir mudar. Este livro constitui uma declaração de amor à literatura politicamente empenhada e ao percurso que um livro pode fazer na vida duma pessoa e de um país. Afirma que as palavras e a escrita são também elas uma maneira de estar presente no mundo. Mas este romance é mais um livro sobre o empenhamento político do que propriamente um livro politicamente empenhado, e Pereira é uma personagem muito contemporânea, uma espécie de símbolo de reacção do dia-a-dia face a ameaças contra a democracia.”

Pierre-Henry Gomont, in dBD (Setembro 2016)

 

AFIRMA PEREIRA de Pierre-Henry Gomont

Formato álbum, 20,5 x 28, capa dura, 160 pgs. a cores.

€18.00
ISBN 9788416510672

Anne-Caroline Pandolfo e Terkel Risbjerg - os autores de O Astrágalo - apresentam um retrato audacioso e imaginativo de Karen Blixen, a autora de “África Minha” e “A Festa de Babete”, uma das mulheres mais livres e originais da primeira metade do século 20, e que deixou uma marca indelével e complexa na cultura do seu país, a Dinamarca.

 

A vida (ou as vidas) da Baronesa Karen Blixen desfila à nossa frente neste álbum. Desde uma infância com um pai adorado mas muito ausente, um aventureiro nunca satisfeito, e com uma mãe encerrada na mentalidade conservadora da Dinamarca do final do século XIX, até uma aventura desesperada para escapar a um destino que lhe tinha sido traçado, burguês e aborrecido: aceita casar com o Barão Bror Blixen, e tomar as rédeas de uma plantação de café no Quénia... onde descobrirá uma paixão louca, o seu grande amor africano... até ao seu regresso à Dinamarca e à sua coroação como autora literária famosa.

 

Anne-Caroline Pandolfo e Terkel Risbjerg trabalham juntos há alguns anos, em adaptações à banda desenhada de livros vários, e em projectos próprios. Anne-Caroline Pandolfo é ilustradora e argumentista; um encontro fortuito com produtores de filmes leva-a a realizar duas curtas-metragens animadas para crianças, e isso vai encorajá-la a continuar esse trabalho criativo na banda desenhada. Terkel Risbjerg é um artista dinamarquês que estudou cinema e filosofia em Copenhaga, e acabou por se fixar em França, onde trabalhou alguns anos em animação, tendo trabalhado nomeadamente em Le Chat du Rabin e na série Yakari. Juntos, assinaram já cinco romances gráficos: O Astrágalo (já editado pela G.Floy), bem como Mine: Une Vie de Chat, Le Roi des Scarabées, e mais recentemente Perceval, adaptação do Romance de Perceval, publicado nas Éditions Le Lombard - e este A Leoa. Para o seu próximo projecto, adaptarão para BD o célebre romance Serena, de Ron Rash.

 

“Redescoberta pelo grande público pela ocasião da estreia do filme Out of Africa (1985), a autora dinamarquesa não se pode reduzir a um único romance. E é isso que demonstram Anne-Caroline Pandolfo e Terkel Risbjerg com A Leoa. Morta aos setenta e sete anos, Karen Blixen, no fim, apenas viveu dezassete anos na sua fazenda de Mbogani! (...) Um álbum que não é bem uma autobiografia no sentido estrito, mas sim um álbum que retoma os princípios do conto, em que a singularidade do destino da heroína é entendida através do olhar das fadas totémicas que se aproximaram do seu berço e zelaram para que ela se tornasse quem acabou por ser.”

Chroniques BD Gest

 

Para uma interessante entrevista dos autores no célebre programa de TV Francês La Grande Librairie! apresentado por François Busnel, sigam este link para o Youtube:

 

https://youtu.be/YsV9FTW0M8o

 

A LEOA: Um Retrato Gráfico de Karen Blixen

Formato álbum, 20,5 x 28, capa dura, 192 pgs. a cores.

€17.99
ISBN 9788416510351

Anne tem 19 anos, e parte um osso do tornozelo chamado astrágalo, ao saltar a parede da prisão onde está presa por assalto. Salva por Julien, um ladrão como ela, Anne irá esconder-se, sofrer, rebelar-se, voltar a fugir, tanto faz, está loucamente apaixonada por Julien. Estavam em fuga, são livres e totalmente, furiosamente selvagens... E a sociedade autoritária do pós-guerra da França vai fazer-lhes pagar o preço dessa liberdade.

Lançado em 1965, O Astrágalo fez descobrir a milhões de leitores o destino de uma jovem mulher escandalosamente livre na França de antes de Maio 68. Desse destino, Albertine conseguiu fazer uma grande obra, graças ao “estilo Sarrazin”, uma maneira de escrever que misturava a frescura do argot, o calão francês tão típico de Paris, a mestria da língua francesa e verdadeiros achados poéticos, sob o signo de uma liberdade audaciosa, tónica e cheia de humor. O Astrágalo é o primeiro volume de uma autobiografia que continuou em La Cavale e depois La Traversière. No ano em que saiu esse terceiro romance, 1967, Albertine Sarrazin morreria numa mesa de operações. Ainda não tinha 30 anos.

€13.99
ISBN 9788416510238